A extensa rua, liga o centro do Cartaxo ao seu cemitério, ao longo de 900m, atravessando o espaço da antiga cerca do convento do Espírito Santo.

Esta foi o eixo que uniu vários casais, ainda dispersos no século XIX, na metade nascente da vila: Casalinho, Açude, Ribeira, Largo da Barracão (o popular largo dos Palermas).

Retilíneo e regular, pode ter sido definido regularizado por volta de 1878, quando se inaugurou o atual cemitério, assumindo-se como a via onde confluíam os caminhos das últimas moradas. É, de facto, a rua das derradeiras homenagens fúnebres do Cartaxo.

Nesta rua se fixaram algumas das melhores casas da vila, decoradas com cerâmica decorativa (urnas e azulejos), serralharia e marcenaria artísticas, com destaque para as casas: edifícios Vanália e do Dr. Couto Viana, designações que já foram consagradas depois da década de 1920.

Contributo de Pedro Gaurim, Revista Dada, nº 100